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Tudo sobre a nossa estrela Sol

Características, curiosidades e informações sobre o Sol, o astro que reina absoluto no centro do nosso Sistema Solar.

Tudo sobre a nossa estrela Sol -

Imagem: NASA Goddard Space em flickr.

O Sol é a estrela mais próxima da Terra e, embora seja um objeto comum em nossas vidas, existem muitas curiosidades interessantes e desconhecidas sobre ele.

Neste artigo, exploraremos algumas das informações mais interessantes sobre o Sol.

O que é o Sol?

O Sol é uma estrela da Via Láctea, localizada no centro do nosso sistema planetário, o Sistema Solar.

Ele é uma esfera quase perfeita de gás quente, composta principalmente de hidrogênio e hélio, com traços de outros elementos em sua atmosfera.

O Sol é a principal fonte de energia para a vida na Terra. Sua radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, os raios ultravioleta e os raios X, são responsáveis por muitos processos biológicos e físicos no nosso planeta, como a fotossíntese e a chuva.

Além disso, o Sol é a principal força gravitacional, que mantém todos os planetas no Sistema Solar.

Do que é feito o Sol?

O Sol é principalmente composto de hidrogênio e hélio, que representam mais de 99% de sua massa.

O hidrogênio é o elemento mais abundante no Universo e o combustível que o Sol usa em seu núcleo para gerar energia por meio da fusão nuclear. Cerca de 75% da massa do Sol é hidrogênio.

O hélio é o segundo elemento mais abundante no Sol, representando cerca de 24% de sua massa. É produzido a partir da fusão nuclear do hidrogênio no núcleo do Sol.

Além do hidrogênio e do hélio, o Sol contém traços de outros elementos em sua atmosfera externa, incluindo oxigênio, carbono, nitrogênio, silício e ferro.

Os elementos mais leves são criados no interior do Sol por meio da fusão nuclear de hidrogênio, hélio e talvez futuramente carbono.

Já os elementos mais pesados que o carbono, são remanescentes de explosões supernovas que ocorreram antes da formação do Sistema Solar e foram agregados a nossa estrela.

Como ocorreu a formação do Sistema Solar?

A formação do Sistema Solar começou há cerca de 4,6 bilhões de anos, a partir de uma grande nuvem de gás e poeira interestelar chamada nebulosa solar.

Acredita-se que a nebulosa tenha se originado de restos de estrelas antigas que explodiram em supernovas.

A nebulosa solar começou a se contrair sob a influência da sua própria gravidade, gerando um núcleo denso e quente no centro.

Esse processo de contração fez com que a nebulosa começasse a girar, formando um disco protoplanetário achatado ao redor do núcleo central.

Concepção artística de um disco protoplanetário.
Concepção artística de um disco protoplanetário.
Imagem: NASA Universe em Flickr.

À medida que o disco protoplanetário se resfriou, pequenas partículas de poeira e gelo começaram a se juntar por forças gravitacionais, formando aglomerados cada vez maiores chamados planetesimais.

Esses planetesimais se colidiram e se fundiram, formando corpos ainda maiores, como os planetas.

Os planetas rochosos, como a Terra, se formaram mais perto do Sol, onde a temperatura era alta o suficiente para vaporizar os gases leves, deixando apenas materiais sólidos.

Os planetas gasosos, como Júpiter, se formaram mais longe do Sol, onde a temperatura era baixa o suficiente para que os gases leves pudessem se condensar e formar grandes nuvens gasosas.

O processo de formação do Sistema Solar é complexo e ainda não totalmente compreendido, mas estudos e descobertas recentes, como as missões espaciais da NASA, têm ajudado a desvendar muitos mistérios sobre a sua origem e evolução.

Quais são as camadas do Sol?

O Sol é composto de várias camadas, cada uma com sua própria composição, temperatura e propriedades.

A partir do núcleo central, as camadas do Sol são:

Núcleo: O núcleo é a camada mais interna e quente do Sol, onde ocorre a fusão nuclear do hidrogênio em hélio. A temperatura no núcleo é de cerca de 15 milhões de graus Celsius e a pressão é incrivelmente alta. É a energia produzida no núcleo que mantém o Sol brilhando.

Zona de radiação: Acima do núcleo está a zona de radiação, onde a energia gerada no núcleo é transportada para a superfície do Sol. Nesta camada, a energia é transportada na forma de radiação, que viaja através de um gás ionizado de elétrons e prótons.

Zona de convecção: A camada acima da zona de radiação é a zona de convecção, onde a energia é transportada por movimentos de convecção. Aqui, o gás quente sobe para a superfície do Sol, se resfria e afunda de volta ao interior, criando correntes de convecção que misturam o gás.

Fotosfera: A fotosfera é a camada mais externa do interior do Sol. É a camada que vemos quando olhamos para o Sol e tem uma temperatura média de cerca de 5.500 °C. A fotosfera é também a camada onde a maioria das manchas solares e outras características solares são vistas.

Cromosfera: Acima da fotosfera está a cromosfera, uma camada mais fina e mais quente que a fotosfera, com temperaturas que variam entre 4.500 e 20.000 °C. A cromosfera emite luz principalmente na linha espectral do hidrogênio, o que dá à coroa um tom avermelhado.

Coroa: A coroa é a camada mais externa do Sol, estendendo-se por milhares de quilômetros no espaço. É a parte mais brilhante e visível durante um eclipse solar total. A coroa é composta de plasma quente e rarefeito e tem temperaturas que variam entre 1 e 3 milhões de graus Celsius.

Estrutura do Sol.
Imagem: NASA.

Cada camada do Sol desempenha um papel importante em seu funcionamento e em como ele interage com o espaço ao seu redor.

A compreensão dessas camadas é fundamental para o estudo do Sol e do espaço em geral.

O que são os ventos solares?

Os ventos solares são fluxos contínuos de partículas carregadas de elétrons e prótons, que fluem do Sol para o espaço interplanetário em todas as direções.

Eles se originam de regiões da coroa estelar, onde as partículas não suficientemente energizadas para escapar da gravidade do Sol, e viajam a velocidades que podem atingir 800 km/s.

Representação artística do vento solar atingindo a magnetosfera da Terra.
Imagem: NASA em Wikimedia Commons.

O campo magnético da Terra é uma região invisível em torno do nosso planeta que nos protege da ação dos ventos solares e de outros raios cósmicos.

A interação dos ventos solares com a magnetosfera pode ter efeitos significativos, como a formação de auroras.

Os ventos solares são responsáveis por várias interações com a Terra e outros planetas, incluindo perturbações em satélites e sistemas de comunicação, alterações na química e composição das atmosferas planetárias e a formação de auroras em planetas e luas.

Quais sondas foram enviadas em missões para estudar o Sol?

Programa Hélios (1974-1985): foi a primeira missão a enviar sondas em direção ao Sol, com o objetivo de estudar o vento solar e o campo magnético do Sol.

Sonda Espacial Ulysses (1994-2008): lançada em 1990, foi a primeira missão a estudar o ambiente interplanetário em todas as latitudes solares, incluindo os polos.

Sonda Espacial SOHO (1995-ainda em operação): lançada em 1995 pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA), é uma missão conjunta que estuda a estrutura interna do Sol, sua atmosfera e o vento solar.

Sonda Espacial Genesis (2001-2004): lançada em 2001, seu objetivo era coletar amostras do vento solar para análise na Terra.

Sonda Espacial Hinode (2006-ainda em operação): lançada em 2006, é uma missão conjunta da JAXA (Agência de Exploração Aeroespacial do Japão), da NASA e da ESA, com o objetivo de estudar a física do Sol e sua influência na Terra.

Sonda Espacial STEREO (A e B) (2006-ainda em operação): lançadas em 2006, são duas sondas gêmeas que estudam a atividade solar, incluindo as erupções solares e as ejeções de massa coronal.

Sonda Espacial IBEX (2008-ainda em operação): lançada em 2008, é uma missão que estuda o ambiente interplanetário, incluindo a interação do vento solar com o meio interestelar.

Sonda Espacial Observatório Dinâmica Solar (2010): lançada em 2010 pela NASA, estuda a atividade solar, incluindo as erupções solares e as ejeções de massa coronal.

Parker Solar Probe (2018): lançada em 2018 pela NASA, é a primeira sonda projetada para estudar a corona solar e o vento solar de perto, chegando a uma distância de apenas 6,2 milhões de quilômetros da superfície solar.

Dessas citadas anteriormente, apenas a Parker Solar Probe foi capaz de “tocar o Sol” e estudar sua corona.

A Parker é capaz de resistir a temperaturas extremas e radiação intensa, chegando a uma distância de 6 milhões de km do Sol, o que é muito mais perto do que qualquer outra sonda já chegou antes.

O objetivo da missão é coletar dados sobre a atividade solar, a corona solar e o vento solar, permitindo aos cientistas entender melhor como o Sol funciona e como ele afeta o nosso planeta e o Sistema Solar como um todo.

Outras sondas, como a Solar Orbiter, lançada em 2020 pela ESA e pela NASA, também estão estudando o Sol, mas não estão tão próximas quanto a Parker Solar Probe.

Qual a distância da Terra ao Sol?

A distância média da Terra ao Sol é de 149,6 milhões de quilômetros.

Essa distância é também conhecida como 1 unidade astronômica (UA) e é utilizada como unidade de medida para registrar grandes distâncias no espaço.

No entanto, é importante destacar que a distância entre a Terra e o Sol não é constante ao longo do ano, devido à forma elíptica da órbita da Terra.

O ponto mais próximo que a Terra chega do Sol é chamado de periélio, enquanto o ponto mais distante é chamado de afélio.

O periélio ocorre geralmente em torno do dia 3 ou 4 de janeiro de cada ano, quando a Terra está a uma distância de cerca de 147,1 milhões de km do Sol.

Já o afélio ocorre geralmente em torno do dia 4 ou 5 de julho de cada ano, quando a Terra está a uma distância de cerca de 152,1 milhões de km do Sol.

Onde o Sol nasce? E onde ele se põe?

Nós aqui na Terra consideramos que o Sol nasce (ou aparece) todas as manhãs no horizonte leste e se põe (ou desaparece) todas as tardes no horizonte oeste.

Contudo, embora essa pergunta possa parecer simples para alguém na Terra, do ponto de vista cosmológico é um pouco mais complexa.

Isso porque, o Sol é uma estrela e, como tal, não “nasce” no sentido tradicional da palavra. Ele não surge de um ponto específico no espaço, mas sim está localizado no centro do nosso Sistema Solar.

Portanto, podemos dizer que o Sol “nasce” no horizonte leste todas as manhãs, mas isso é apenas uma ilusão causada pelo movimento da Terra.

O Sol está sempre presente no centro do nosso Sistema Solar, emitindo luz e calor em todas as direções.

Qual a cor do Sol?

A cor do Sol varia, dependendo de onde e como o observamos.

Fora da Terra, no espaço, o Sol emite luz em todo o espectro visível, logo sua cor é branca.

O Sol visto do espaço é branco.
Imagem: NASA Goddard em Flickr.

Na Terra, a cor do Sol pode variar, dependendo das condições atmosféricas e do ângulo em que ele é observado.

Normalmente, ao meio-dia o Sol tem uma aparência branca-amarelada. À medida que entardece, o Sol vai se tornando alaranjado, e às vezes, avermelhado.

O Sol observado ao entardecer.
Imagem: Farah Serra em Pixabay.

Isso acontece porque a atmosfera da Terra filtra algumas cores do espectro, deixando apenas as cores que enxergamos com mais intensidade, como o vermelho e o amarelo.

É isso que faz com que o Sol pareça mais avermelhado ou amarelado quando visto ao nascer ou ao pôr do sol.

Visto do espaço, o Sol é branco.
Na Terra, quanto mais espessa for a camada de atmosfera, mais as cores do espectro azul e violeta serão filtradas, e a luz do Sol tenderá ao vermelho.
Imagem: Ciência Mundo Art.

Além disso, a cor do Sol também pode ser afetada por partículas e poeira na atmosfera, como acontece durante um eclipse solar, quando a Lua bloqueia a luz solar. Nesse caso, a cor do Sol pode parecer mais escura ou até mesmo avermelhada.

Em quanto tempo a luz do Sol chega na Terra?

A luz do Sol leva cerca de 8 minutos e 20 segundos para chegar à Terra.

Ela viaja à velocidade da luz, ou seja, a 299.792.458 m/s, e percorre em média, entre a Terra e o Sol, 149,6 milhões de quilômetros.

Essa distância é chamada de unidade astronômica (AU) e é usada pelos astrônomos para medir distâncias no espaço.

Se o Sol de repente desaparecesse agora, levaria cerca de 8 minutos e 20 segundos para que percebêssemos que ele se foi.

Quantas vezes o Sol é maior que a Terra?

Em termos de diâmetro, o Sol é 109 vezes maior do que o da Terra. O Sol tem cerca de 1,4 milhão km de diâmetro, enquanto a Terra tem cerca de 12.742 km de diâmetro.

Em relação ao volume, o Sol é cerca de 1.300.000 vezes maior do que o da Terra. Enquanto o Sol tem 1.412 X 1018 km3, a Terra tem 108.321 X 1010 km3. Isso significa que dentro do Sol caberiam 1.300.000 Terras.

Considerando a massa, o Sol é cerca de 332.900 vezes maior do que a Terra. Enquanto o Sol tem 1,98892 × 1030 kg, a Terra tem 5,9742 × 1024 kg.

Qual o planeta mais próximo do sol?

O planeta mais próximo do Sol é Mercúrio, localizado a uma distância média de 58 milhões de quilômetros de nossa estrela.

Devido à sua proximidade com o Sol, a temperatura na superfície de Mercúrio pode chegar a até 430°C durante o dia e -180°C durante a noite.

Mercúrio é um planeta pequeno e rochoso, com um diâmetro de apenas cerca de 4.880 km.

Ele é o planeta mais rápido em seu movimento orbital em torno do Sol, completando uma órbita em apenas 88 dias terrestres.

Devido à sua proximidade com o Sol e ao seu tamanho relativamente pequeno, Mercúrio tem uma gravidade fraca e uma atmosfera tênue.

Por essas razões, ele é um dos planetas menos explorados do nosso Sistema Solar.

Qual é o planeta mais distante do Sol?

O planeta mais distante do Sol é Netuno, o oitavo planeta a partir do Sol, localizado a uma distância média de cerca de 4,5 bilhões km. Essa distância varia ao longo de sua órbita elíptica.

Netuno é um planeta gasoso, semelhante a Urano, Júpiter e Saturno, com uma atmosfera composta principalmente de hidrogênio e hélio, além de pequenas quantidades de metano, que dão ao planeta uma cor azul esverdeada.

Netuno é o quarto maior planeta em diâmetro e o terceiro em massa no Sistema Solar.

Netuno é um planeta extremamente frio, com uma temperatura média de cerca de -218 °C.

Devido à sua grande distância do Sol, Netuno leva cerca de 165 anos terrestres para completar uma órbita em torno do Sol.

Qual é no nome do movimento que a terra faz em torno do sol?

O movimento que a Terra faz em torno do Sol se chama translação.

Isso acontece quando a Terra dá uma volta completa ao redor do Sol, em aproximadamente 365,25 dias.

O movimento de translação é responsável por definir um ano na Terra, ou seja, o período de tempo que nosso planeta leva para completar uma volta em torno do Sol.

A órbita da Terra ao redor do Sol é elíptica, o que significa que a distância entre a Terra e o Sol varia ao longo do ano.

Os pontos extremos da órbita elíptica da Terra ao redor do Sol são chamados de periélio e afélio.

O periélio é o ponto da órbita da Terra mais próximo do Sol. Esse ponto ocorre em torno de 3 de janeiro de cada ano. Nesse momento, a Terra está a uma distância de cerca de 147 milhões de quilômetros do Sol. Durante o periélio, a Terra recebe cerca de 7% mais radiação solar do que no afélio, o que contribui para um ligeiro aumento na temperatura média em algumas regiões do planeta.

O afélio é o ponto mais distante da órbita da Terra em relação ao Sol, e ocorre em torno de 4 de julho de cada ano. Nesse momento, a Terra está a uma distância de cerca de 152 milhões de quilômetros do Sol. Durante o afélio, a Terra recebe cerca de 7% menos radiação solar do que no periélio, o que contribui para uma ligeira diminuição na temperatura média em algumas regiões do planeta.

Embora a diferença de temperatura causada pela variação da distância Terra-Sol seja relativamente pequena, ela pode ter um impacto significativo nos ciclos climáticos de longo prazo, como as glaciações e as eras de aquecimento global.

Qual a temperatura do Sol?

A temperatura da superfície do Sol, medida na fotosfera, é de cerca de 5.500 graus Celsius.

Já a temperatura do núcleo solar, onde ocorrem as reações de fusão nuclear, pode chegar a 15 milhões de graus Celsius.

As altas temperaturas do Sol são causadas por reações que convertem (fundem) hidrogênio em hélio, liberando uma quantidade enorme de energia na forma de radiação e partículas subatômicas.

Essa energia é transportada pela radiação até a superfície do Sol, onde é emitida na forma de luz, calor e outras formas de radiação.

Apesar das altas temperaturas na superfície do Sol, o espaço ao seu redor é extremamente frio, com temperaturas próximas ao zero absoluto (-273 °C).

Isso ocorre porque o Sol está emitindo radiação em todas as direções, e a maior parte dela se dissipa no espaço antes de atingir qualquer objeto ou planeta.

Quando o Sol vai morrer?

De acordo com as estimativas dos astrônomos, o Sol é uma estrela de meia-idade que deve continuar a converter hidrogênio em hélio em seu núcleo por mais cerca de 5 bilhões de anos, até que seu combustível de hidrogênio comece a se esgotar.

Quando isso acontecer, o núcleo do Sol começará a se contrair e a esquentar, o que fará com que a camada externa do Sol se expanda e resfrie.

Isso marcará o início da fase conhecida como gigante vermelha, quando o Sol se tornará mais brilhante e se expandirá a ponto de engolir Mercúrio e Vênus.

A Terra provavelmente também será engolida pelo Sol, o que torna a sobrevivência de qualquer forma de vida no planeta impossível.

Depois de alguns milhões de anos na fase de gigante vermelha, o Sol eventualmente perderá suas camadas externas, que serão sopradas pelo vento solar, e se tornará uma anã branca, um objeto denso do tamanho da Terra, mas com cerca de metade da massa do Sol.

Esse processo de evolução estelar deve ocorrer em cerca de 10 bilhões de anos a partir de agora.

Quem é o deus do Sol no antigo Egito?

O deus do Sol no Egito antigo se chamava (ou Ré).

Havia vários deuses relacionados ao sol, mas Rá era o mais importante, e também um dos deuses mais antigos e venerados no panteão egípcio.

Rá era considerado o criador do universo, bem como do sol, do céu e da luz.

Na mitologia egípcia, Rá era geralmente representado como um homem com cabeça de falcão, carregando o disco solar em sua cabeça.

Acreditava-se que ele viajava pelo céu durante o dia, trazendo luz e calor para o mundo, e depois descia ao submundo à noite, para depois renascer novamente no amanhecer do dia seguinte.

Rá era frequentemente associado com outras divindades solares, como o deus Khepri, que era responsável por trazer o Sol de volta ao amanhecer, e o deus Atum, que era associado com o Sol poente e a noite.

O culto a Rá era amplamente difundido no antigo Egito, e muitos faraós eram considerados seus filhos ou representantes na Terra.

Qual a vitamina do Sol?

A vitamina que é produzida no corpo humano pela exposição ao sol é a vitamina D.

Quando a luz solar atinge a pele, ela desencadeia a produção de vitamina D3, que é a melhor forma de vitamina D, pois é produzida naturalmente no corpo.

A vitamina D é importante para a saúde óssea, pois ajuda o corpo a absorver o cálcio e o fósforo dos alimentos. Além disso, a vitamina D também desempenha um papel importante no sistema imunológico e na regulação dos níveis de açúcar no sangue.

No entanto, é importante lembrar que a exposição excessiva ao sol pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de queimaduras solares, envelhecimento precoce da pele e câncer de pele.

Por isso, é recomendado que a exposição ao sol seja moderada e feita com proteção adequada, como o uso de protetor solar e roupas que protejam a pele.

A vitamina D também pode ser obtida a partir de fontes alimentares, como peixes gordurosos, leite fortificado e suplementos vitamínicos.

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Vídeos

A História (e o Futuro) do Sol
A História (e o Futuro) do Sol.
Vídeo: Canal “Ciência Todo Dia” em Youtube.
CURIOSIDADES sobre o SOL - Os SEGREDOS do SOL
CURIOSIDADES sobre o SOL – Os SEGREDOS do SOL.
Vídeo: Canal “Diversidade Curiosa” em Youtube.

Referências

ALMEIDA, J. Sánchez; GONZÁLEZ, M. Martínez. The magnetic fields of the quiet Sun. arXiv preprint arXiv:1105.0387, 2011. Disponível em: <link>. Acesso em: 16 fev 2023.

CHOWN, Marcus. Sistema solar: uma exploração visual dos planetas, das luas e de outros corpos celestes que orbitam nosso sol. Editora Blucher, 2014. Disponível em: <link>. Acesso em: 16 fev 2023.

PRIALNIK, Dina K.; BARUCCI, Antonella; YOUNG, Leslie (Ed.). The Trans-Neptunian Solar System. Elsevier, 2019. Disponível em: <link>. Acesso em: 15 fev 2023.

WHIPPLE, Fred L. The history of the solar system. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 52, n. 2, p. 565-594, 1964. Disponível em: <link>. Acesso em: 15 fev 2023.

WOOLFSON, Michael M. The origin and evolution of the solar system. CRC Press, 2000. Disponível em: <link>. Acesso em: 15 fev 2023.

Cite-nos

SANTOS, Fábio. Tudo sobre a nossa estrela Sol. Ciência Mundo, fev 2023. Disponível em: . Acesso em: 05 maio 2024.


Graduado em Sistemas de Informação pela FEUC-RJ e mestre em Representação de Conhecimento e Raciocínio pela UNIRIO. Fábio é editor e fundador do portal Ciência Mundo. É dedicado à produção de conteúdos relacionados a astronomia, física, arqueologia e inteligência artificial.